Para os que gostam ou
para os que não gostam, o período natalino é sempre de muitas reflexões. É um
momento em que, os que se identificam com a data refletem sobre suas ações
de todo o ano, reveem posturas, atitudes, e tentam ofertar o melhor de si, seja
através de presentes, palavras, ou pequenos gestos, com uma perspectiva de
melhoria das relações interpessoais.
"Concentrar-se,
sinceramente, no espírito de concórdia e fraternidade, em todos os
relacionamentos interpessoais que travamos com as pessoas deve ser uma
constante neste período, a fim de que nos acostumemos com tal padrão de
consciência e o elasteçamos ao restante do ano", como esclarece Benjamin
Teixeira de Aguiar pelo Espírito Eugênia, no trecho acima, extraído do
artigo "Diálogo sobre o Período Natalino".
Para os que não
gostam, ou não acreditam no Natal, o período também propicia muitas
reflexões, muitos pensamentos. Todavia, em tais análises sobram críticas a
respeito da momentaneidade das ações de fraternidade, de melhoria, da limitação
das pessoas e de suas práticas benevolentes inspiradas pelo período. Mas,
acredito ser essa uma visão limitada, e talvez até pouco inteligente.
Criança recebendo presente em comemoração natalina do Núcleo Irmã Brígida que atende a comunidade carente do bairro Santa Maria em Aracaju. |
"É fácil ser “do
contra” e apresentar falhas em qualquer iniciativa do bem. Difícil é fazer
melhor e ser persistente em tal empreendimento. Somente quem faz melhor
tem direito a julgar, e, ainda assim, sempre no sentido de apresentar
críticas construtivas e não como estímulos negativos, que conduzam à
desistência na seara do bem, porque, obviamente, toda boa intenção começa
vacilante, para, com o tempo, consolidar-se; e somente um tolo suporia que
alguém pudesse se converter num ás de santidade, da noite para o dia, ou
seja: que viva o Natal 365 dias por ano, em vez de começar devagarinho,
com 1 dia ou alguns dias anuais, para que, no futuro, e mui
paulatinamente, possa estender tal atitude de amor para o restante do
ano", como propõe Benjamin Teixeira de Aguiar pelo Espírito Eugênia,
ainda no artigo "Diálogo sobre o Período Natalino".
Foto: Bruno Sousa
Para ler o diálogo na
íntegra acesse: